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UM CARA LEGAL...

sábado, 20 de setembro de 2014

Como dizia o poeta
Quem já passou por essa vida e não viveu
Pode ser mais, mas sabe menos do que eu
Porque a vida só se dá pra quem se deu
Pra quem amou, pra quem chorou, pra quem sofreu
Ah, quem nunca curtiu uma paixão nunca vai ter nada, não
Não há mal pior do que a descrença
Mesmo o amor que não compensa é melhor que a solidão
Abre os teus braços, meu irmão, deixa cair
Pra que somar se a gente pode dividir
Eu francamente já não quero nem saber
De quem não vai porque tem medo de sofrer
Ai de quem não rasga o coração, esse não vai ter perdão
Quem nunca curtiu uma paixão, nunca vai ter nada, não

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

COMIDA MINEIRA UAI SÓ DELICIA

Foto: Pra começar bem o ano, um almoço bem "mineirim". Quem curte? :)

Foto: Jean Marconi (/jmarconi)Comida Mineira 
Letra e Música: Toninho Geraes e Paulinho Rezende 

Me dá de comer, mineira, 
Tempera o tutu paixão. 
Já mandei fazer a feira, 
Já botei lenha no fogão.
Carrega no cheiro, mineira,
Faz como só você faz:
Mata essa minha vontade,
Que eu tô com saudade 
De Minas Gerais.

Quero vaca atolada 
Com pimenta. 
Mandioca, polenta, 
Angu, carne seca,
Iô, iô com iá, iá.
Faz uma galinhada, leitoa assada, 
Rabada e agrião. 
Quem faz carinho no meu paladar, 
Manda no meu coração.
Ai! Aquela costelinha que ocê faz 
De vez em quando.
Com tempero e ora-pró-nobis,
É de se comer rezando. 
Feijãozinho tropeiro, toicin de fumeiro, 
Torresmo e jiló.
Melhor que tudo isso, meu bem,
Só mesmo o nosso xodó. 
(Refrão) 

Faz frango com quiabo 
E uma canjiquinha.
Capricha na dobradinha.
Põe couve nesse bambá.
Lombo a Feitiço Mineiro, 
Broa e biscoito sinhá.
Seu rango é maravilhoso, 
Mas beijo guloso 
Como o seu não há. 
Tem bom bocado mimoso 
No beijo gostoso que você me dá.
Faz um pé-de-moleque, 
Bolo caipira, pãozinho de itabira.
Ferve a canjica e me dê 
Gosto dos seus quitutes, 
Mas, quando a gente se vê, 
Fico entre o doce de leite 
E o doce deleite da cama, porque 
Não pode haver companheira 
Delícia mineira melhor que você!

sábado, 15 de setembro de 2012


VIVER A VIDA

Já perdoei erros quase imperdoáveis,
tentei substituir pessoas insubstituíveis
e esquecer pessoas inesquecíveis.

Já fiz coisas por impulso,
já me decepcionei com pessoas
que eu nunca pensei que iriam me decepcionar,
mas também já decepcionei alguém.

Já abracei pra proteger,
já dei risada quando não podia,
fiz amigos eternos,
e amigos que eu nunca mais vi.

Amei e fui amado,
mas também já fui rejeitado,
fui amado e não amei.

Já gritei e pulei de tanta felicidade,
já vivi de amor e fiz juras eternas,
e quebrei a cara muitas vezes!

Já chorei ouvindo música e vendo fotos,
já liguei só para escutar uma voz,
me apaixonei por um sorriso,
já pensei que fosse morrer de tanta saudade
e tive medo de perder alguém especial (e acabei perdendo).

Mas vivi!
E ainda vivo!
Não passo pela vida.
E você também não deveria passar!

Viva!!

Bom mesmo é ir à luta com determinação,
abraçar a vida com paixão,
perder com classe
e vencer com ousadia,
porque o mundo pertence a quem se atreve
e a vida é muito para ser insignificante.
Augusto Branco
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quarta-feira, 25 de julho de 2012


quinta-feira, 14 de junho de 2012

ODEIO NÃO CONSEGUIR TE ODIAR




 

POEMA ODEIO NÃO CONSEGUIR TE ODIAR
Odeio a forma que as vezes fala comigo.  
Odeio o modo como você sempre esta certa(o) em relação aos meus Sentimentos.
Odeio quando parece que você lê minha mente
Eu odeio ... Odeio Quando você mente
Odeio quando me faz rir .. e mais ainda quando me faz chorar.
Eu odeio quando não esta por perto e o fato de não me ligar.

Eu odeio...
Pensar em você A NOITE inteira,e sonha em dormi um dia ao teu lado...
Eu odeio não sentir o calor de suas mãos junto as minhas...
Eu odeio não sentir os seus lábios molharem os meus...
Eu odeio não sentir o suor do seu corpo, me envolvendo em um abraço...
Eu odeio não deitar ao seu lado, e olhar em seus olhos...
Eu odeio não passar mais as tardes de domingo na tua companhia...
Eu odeio chorar sentindo SAUDADES e me perdendo com as lembranças de nós dois...
Odeio .. não poder mais dançar contigo e me perder em teu olhar a cada batida a tocar...
Eu odeio não andar de mãos dadas mais contigo...
Eu odeio ter que conversar contigo e ter que aceitar que agora só podemos ser "AMIGOS".
Eu odeio não poder sentar de novo ao seu lado no banquinho da praça como dois namorados...
Eu odeio não sentir o teu carinho...
Eu odeio sonhar acordado(a) pensando em você, quando realmente queria esquece-la(o)..
EU ODEIO NÃO SENTIR TEU CHEIRO...
Odeio não conseguir te odiar, Por mais que eu lute, por mais que eu tente, por mais que eu insista, Não CONSIGO ODIAR VOCÊ nem por um segundo, nem um pouquinho.. nem mesmo só por te odiar. 

 

POEMA AMOR NO DESERTO
Caminhei por anos num imenso deserto.
Meus pés ficaram cheios de bolhas. 
Não encontrei nada nem ninguém.
Estava num imenso universo dentro de uma esfera quente.
Quente e escaldante intitulada planeta terra.
Mas continuava ainda em meio do nada.
Estava apenas tentando seguir meu destino.
Confesso! 
Muitas vezes desajeitado e sem rumo.
Agindo quase sempre pelo coração. 
Muitas vezes silenciando a razão.
E o tempo foi passando, o dia escurecendo.
Em troca do Sol ganhei a companhia da singela Lua.
E o deserto foi ficando gelado.
Naquela noite a Lua parecia solitária, havia feito um pacto com o imperador Sol.
O de se encontrarem apenas uma vez de tempos em tempos.
Dois solitários num imenso e gelado deserto.
O solitário deserto da vida.
Mas para confundir chegou o impulsivo e sorrateiro amor.
Lua e eu trocamos olhares.
Tenho que confessar!
Estava novamente apaixonado.
E foi neste descuido que aproveitei para descansar.
E sonhei com meu primeiro beijo.
Aquele beijo quase que sem jeito, todo apaixonado.
Nos tempos de hoje impossível de acontecer.
E por um instante o tempo parou.
O coração havia congelado o senhor da razão.
Acordei com aquele sentimento de como tudo poderia ter sido diferente.
Mas por algum motivo, ainda bem que não foi.
Caso contrário não teria me apaixonado.
Então novamente pergunto.
Qual direção seguir, para que lado caminhar?
Sinceramente não sei!
Só sei que vou seguir do seu lado.
Na direção do Sol em busca do amor.
Te amo muito...               FONTE POESIAS; BILIBIO.COM.BR

sábado, 2 de junho de 2012

DIA DOS NAMORADOS POESIAS E HISTÓRIA

Sejam Bem-vindos(as)!!♥
♫ Fica sempre um pouco de perfume nas mãos que oferecem rosas. Nas mãos que sabem ser generosas... ♫

Poemas dia dos Namorados 

 

Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer.

É um não querer mais que bem querer;
É um andar solitário entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É um cuidar que se ganha em se perder.

É querer estar preso por vontade
É servir a quem vence o vencedor,
É ter com quem nos mata lealdade.

Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade;
Se tão contrário a si é o mesmo amor?
Luís de Camões
SONETO CV
Não chame o meu amor de Idolatria
Nem de Ídolo realce a quem eu amo,
Pois todo o meu cantar a um só se alia,
E de uma só maneira eu o proclamo.
É hoje e sempre o meu amor galante,
Inalterável, em grande excelência;
Por isso a minha rima é tão constante
A uma só coisa e exclui a diferença.
'Beleza, Bem, Verdade', eis o que exprimo;
'Beleza, Bem, Verdade', todo o acento;
E em tal mudança está tudo o que primo,
Em um, três temas, de amplo movimento.
'Beleza, Bem, Verdade' sós, outrora;
Num mesmo ser vivem juntos agora.
William Shakespeare
   
                                                                                                                                                                       ORIGEM DO DIA DOS NAMORADOS
Existem diferentes versões sobre a origem do dia dos namorados. É bem provável que a festa dos namorados tenha sua origem em um festejo romano: a Lupercália. Em Roma, lobos vagavam próximos às casas e um dos deuses do povo romano, Lupercus, era invocado para manter os lobos distantes. Por essa razão, era oferecido um festival em honra a Lupercus, no dia 15 de fevereiro. Nesse festival, era costume colocar os nomes das meninas romanas escritos em pedaços de papel, que eram colocados em frascos. Cada rapaz escolhia o seu papel e a menina escolhida deveria ser sua namorada naquele ano todo. O dia da festa se transformou no dia dos namorados, nos EUA e na Europa, o Valentine s Day, 14 de fevereiro, em homenagem ao Padre Valentine. Em 270 a.C., o bispo romano Valentino desafiou o imperador Claudius II que proibia que se realizasse o matrimônio e continuou a promover casamentos. Para Claudius, um novo marido significava um soldado a menos. Preso, enquanto esperava sua execução, o bispo Valentine se apaixonou pela filha cega de seu carcereiro, Asterius. E, com um milagre, recuperou sua visão. Para se despedir, Valentine escreveu uma carta de amor para ela. Foi assim que surgiu a expressão em inglês "From your Valentine". Mesmo tido como santo pelo suposto milagre, ele foi executado em 14 de fevereiro. O feriado romântico ou o dia dos namorados judaico: desde tempos bíblicos, o 15º dia do mês hebreu de Av tem sido celebrado como o Feriado do Amor e do Afeto. Em Israel, tornou-se o feriado das flores, porque neste dia é costume dar flores de presente a quem se ama. Previamente, era permitido às pessoas só se casar com pessoas da sua própria tribo. De certo modo, era um pouco semelhante ao velho sistema de castas na Índia. O 15 de Av se tornou o Feriado de Amor, um feriado judeu reconhecido durante os dias do Segundo Templo. Em tempos bíblicos, o Feriado do Amor era celebrado com tochas e fogueiras. Hoje em dia, em Israel, é costume enviar flores a quem se ama ou para os parentes mais íntimos. A significação e a importância do feriado aumentaram em anos recentes. Canções românticas são tocadas no rádio e festas "Feriado do Amor" são celebrados à noite, em todo o país. (Jane Bichmacher de Glasman, autora do livro "À Luz da Menorá"). No Brasil, a gênese da data é menos romântica. Alguns a atribuem a uma promoção pioneira da loja Clipper, realizada em São Paulo em 1948. Outros dizem que o Dia dos Namorados foi introduzido no Brasil, em 1950, pelo publicitário João Dória, que criou um slogan de apelo comercial que dizia "não é só com beijos que se prova o amor". A intenção de Dória era criar o equivalente brasileiro ao Valentine s Day - o Dia dos Namorados realizado nos Estados Unidos. É provável que o dia 12 de junho tenha sido a data escolhida porque representa uma época em que o comércio de presentes não fica tão intenso. A idéia funcionou tão bem para os comerciantes, que desde aquela época, o Brasil inteiro comemora anualmente a data. Outra versão reverencia a véspera do dia de Santo Antônio, o SANTO CASAMENTEIRO. F0nte das poesias ;        MENSAGENS COM AMOR

sábado, 26 de maio de 2012

CRUZEIRO QUERIDO 2



Escudo do Cruzeiro.png
NomeCruzeiro Esporte Clube
AlcunhasZêro
Time Celeste
Time 5 Estrelas
La Bestia Negra
Torcedor/AdeptoCruzeirense
China Azul
MascoteRaposa
Fundação2 de janeiro de 1921 (91 anos)
LocalizaçãoBelo Horizonte MG Brasil
Mando de jogo emIndependência
Capacidade (mando)23.018 [1]
PresidenteGilvan Tavares
TreinadorCelso Roth
PatrocinadorBanco BMG 
Brahma
Material esportivoOlympikus
Competição
(Futebol )
Campeonato Mineiro 
 Campeonato Brasileiro 
Libertadores da América
A1 2011 
CL 2011 
A 2011
Campeão
9º lugar
16º Lugar
A1 2010 
CL 2010 
A 2010
3º lugar
7º lugar
2º lugar
A1 2009 
CL 2009 
A 2009
Campeão
2º lugar
4º lugar
Divisão 20101ª divisão, módulo I , 3º lugar
Série A , 2º lugar
7º lugar
Ranking nacional8º lugar, 2 114 pontos[2]
Websitewww.cruzeiro.com.br
Uniforme
titular
Uniforme
alternativo
Temporada atual

História

Início como Palestra Itália

O Cruzeiro foi fundado no dia 2 de janeiro de 1921, por desportistas da colônia italiana de Belo Horizonte, com o nome de Societá Sportiva Palestra Itália. As cores adotadas, como não poderia deixar de ser, foram as mesmas da bandeira italiana: verdevermelho e branco. Na verdade a escolha do uniforme foi feita de acordo com as refinadas idéias do desiner Arthur Lemmes, na própria capital mineira. Em 1922, o clube compra um terreno pertencente à prefeitura, onde hoje fica o Parque Esportivo do Cruzeiro. Em 23 de setembro de 1923, inaugura seu estádio, no Barro Preto, construído por jogadores e associados a maioria da colônia italiana de Belo Horizonte, composta em grande parte por operários de construção civil.
Além de se caracterizar como uma equipe de descendentes de italianos, o Palestra também destacava-se por possuir elementos da classe trabalhadora da cidade. No corpo social do Palestra, prevaleciam homens da profissão de pedreiros, policiais, pintores, comerciários e marceneiros, que eram os filhos dos imigrantes que vieram construir a capital do estado de Minas Gerais, Belo Horizonte, em 1894, e que herdaram de seus pais a mesma profissão.
O primeiro uniforme do clube foi camisa verde, calção branco e meias vermelhas. O clube foi restrito apenas a participação de elementos da colônia até o ano de 1925, quando é retirada do estatuto do clube uma cláusula que impedia a inscrição de atletas e associados que não fossem de origem italiana. Isso abre as portas para colaboradores de qualquer origem.
Há uma confusão no que diz respeito a um clube existente na capital chamado Yale. Muitos imaginam que este deu origem ao Palestra e posteriormente ao Cruzeiro. O Yale também era um clube fundado por descendentes de italianos, que surgiu anos antes do Palestra. Mas, após uma crise, e com o crescimento do outro clube de imigrantes em Belo Horizonte, grande parte dos associados e jogadores do Yale migraram para o Palestra. O Yale foi dissolvido em 1925. Foram registrados até hoje apenas quatro jogos entre os clubes, são eles:17 de Julho de 1921 Palestra 0 x 1 Yale, 6 de Novembro de 1922 Palestra 0 x 0 Yale, 7 de Maio de 1922 Palestra 0 x 0 Yale e 5 de Agosto de 1923 Palestra 3 x 2 Yale.Todos os jogos válidos pelo Campeonato da Cidade.
A primeira conquista significativa oficial e reconhecida do Palestra é o tricampeonato mineiro entre 1928 e 1930, sendo os dois últimos de forma invicta. O crescimento do time na cidade força as outras grandes equipes da época a se organizarem e em 1933 criam a primeira liga profissional do estado, a Associação Mineira de Esportes.
Finalmente, em 1925, prevaleceu a vontade da maioria dos associados do clube que gostariam de ver o Palestra como um grande clube, com a extinção da clausula dos estatutos que impedia a participação de atletas de outras nacionalidades. Outra modificação feita foi o aportuguesamento do nome do clube que passou a se chamar Sociedade Sportiva Palestra Italia. O primeiro jogador de outra nacionalidade que o clube recebeu foi Nereu, que era da colonia sírio-libanesa e jogava no Sírio Horizontino.
Em 1936, alguns dirigentes e ex-atletas lideraram um movimento de nacionalização do Palestra que levou o nome de Ala Renovadora. A intenção do grupo era mudar o nome do clube que já havia deixado de ser uma associação exclusiva da colonia italiana e por isso não havia mais sentido em se usar o nome Itália. A idéia sofreu resistências mas acabou ganhando aliados. Em 30 de janeiro de 1942, em plena Segunda Guerra Mundial, o Presidente Getúlio Vargas, que já havia declarado guerra aos países do Eixo, através de um decreto lei, determinou a proibição do uso de termos e denominações referentes as nações inimigas. Neste dia então o Palestra Itália passou a se chamar Palestra Mineiro.
A ideia de se transformar o clube numa entidade totalmente brasileira só foi concretizada em 29 de setembro de 1942, quando numa reunião da diretoria foi aprovada uma nova mudança no nome do clube que passou a se chamar Ypiranga. No entanto, o novo nome só durou uma semana e o time atuou com este nome em apenas uma partida. Finalmente, no dia 7 de outubro de 1942, numa nova reunião dos sócios e dirigentes que acabou com a renuncia do presidente Ennes Cyro Poni, foi aprovado o novo nome do clube: Cruzeiro Esporte Clube. Uma homenagem ao símbolo maior da pátria, a constelação do Cruzeiro do Sul, e que foi sugerida pelo ex-presidente do clube, Oswaldo Pinto Coelho.

Construindo o futuro


Clube sede do Cruzeiro na avenida Augusto de Lima(bairro Barro Preto), em Belo Horizonte.
Em seus primeiros anos de vida, o Cruzeiro conquistou o tricampeonato mineiro de 1943 a 1945 e reformou o seu estádio que passou a se chamar Juscelino Kubitschek, em homenagem ao então governador do estado. Constrói também uma arquibancada coberta e altera a posição do campo. A obra e as despesas com o plantel dão origem a uma crise financeira. Sem dinheiro, o clube perde seus principais jogadores. Em 1952, é obrigado a dispensar todo o quadro de profissionais e promove os juvenis. Passa a viver em um regime semi-amador.
Para saldar as finanças, a solução encontrada foi disputar amistosos pelo estado em troca de cachês. Mais do que dinheiro, o clube também conquista torcedores nas cidades do interior, tornando-se aos poucos o clube mais popular de Minas. A redenção vem com a construção de sua sede social no Barro Preto, que aumentou a arrecadação do clube. Com as contas sanadas, voltou a ser grande e formou o esquadrão tricampeão mineiro de 1959 a 1961.
Dentre as torcidas organizadas da equipe, a mais popular é a Máfia Azul, fundada em 1977.

O Dia do Cruzeiro e o Dia do Cruzeirense

Em 14 de julho de 2008 foi sancionada a Lei nº 9.590/2008[5] pelo então prefeito de Belo HorizonteFernando Damata Pimentel, que instituiu "O Dia do Cruzeiro e o Dia do Cruzeirense", comemorado anualmente o dia internacional no dia 2 de janeiro. A lei foi resultado do Projeto de Lei nº 1.594/2008[6] de autoria do vereador Alberto Rodrigues. 

Taça Brasil de 1966

Antes da Decisão - A Academia Celeste !
Após 22 partidas pelo Campeonato Mineiro de 1965 e 6 pela Taça Brasil 1966, naquela quarta-feira, 30 de novembro de 1966, o Cruzeiro começava a escrever contra o Santos a página mais importante de sua história. A página heróica de seu primeiro título nacional. Um título que escancarou as portas da sala de jantar do futebol brasileiro. É bem verdade que ao se tornar o primeiro campeão brasileiro em março de 1960, no Maracanã, o Bahia já havia iniciado a demolição da velha ordem. Mas foi com a vitória contundente do Cruzeiro sobre o Santos que o Eixo teve de se curvar, colocar ponto final em seu torneio Rio-São Paulo e, humildemente, passar a disputar títulos nacionais contra o resto do país.
Que Santos era aquele?
Vencedor de 11 dos 15 campeonatos paulistas disputados entre 56 e 69, 5 vezes campeão brasileiro nos Anos 60 (61, 62, 63, 64 e 65), bicampeão sul-americano e mundial em 62 e 63, oSantos foi o maior time do mundo entre o final dos Anos 50 e o final dos 60. Quase todos os santistas que atuaram naquelas duas partidas finais da Taça Brasil, eram de Seleção Brasileira:GilmarMauro RamosZito e Pepe foram bicampeões em 1958 e 1962Pelé, tricampeão, em 19581962 e 1970Carlos Alberto Torres, campeão em 1970. Havia ainda Toninho Guerreiro, artilheiro da competição (ele e Bita, do Náutico, com 10 gols) que, vestindo as camisas do Santos e do São Paulo seria pentacampeão paulista, entre 67 e 71.
1° Jogo - Em Minas Gerais 1° Tempo A história do 1º tempo só pode ser contada por meio dos fantásticos – pela quantidade e qualidade – cinco gols da Academia Celeste. Tudo o mais que se disser, é dispensável. A 1 minuto, Evaldo recebeu passe de Tostão no meio de campo e percebeu Dirceu correndo em direção ao gol. O lançamento saiu preciso. Quando o meia se preparava para concluir, o lateral-esquerdo Zé Carlos, tentando desarmá-lo, marcou contra: 1 x 0. Aos 5, Dirceu recebeu de Evaldo e serviu a Natal. O ponteiro driblou Zé Carlos e chutou forte: 2 x 0. Aos 20, Oberdan saiu jogando, perdeu a bola para Dirceu, levou dois dribles e saiu de cena. Com a visão desimpedida, o Dez de Ouros chutou violentamente de fora da área: 3 x 0. Aos 39, a defesa do Santos sofreu intenso bombardeio. De dentro da área, Hilton chutou e Mauro salvou. No rebote, Evaldo disparou outra bomba, mas Oberdan impediu o gol. A terceira tentativa coube a Dirceu Lopes. Em vez de força, jeito: 4 x 0. Com a palavra o autor da obra prima: “Meu forte sempre foi o corte de fora da área. Como tinha muita velocidade e, naquela época, o futebol era mais solto, qualquer bola que eu apanhasse no meio de campo era um perigo para o adversário. Naquele lance, recebi a bola na entrada da área. Dei um corte no zagueiro, passei a bola do pé direito para o esquerdo e bati. Ela fez uma curva e enganou o Gilmar, que ficou agarrado na trave. Foi um golaço”. Aos 41, Dirceu driblou Mauro dentro da área e foi derrubado por Oberdan. Pênalti. Tostão fez inacreditáveis 5 x 0.
Intervalo - A Fúria do Rei
No final do 1º tempo, a caminho do vestiário, Pelé ouve o couro provocador da torcida mineira: “Cadê Pelé? Cadê Pelé?”. O Rei acenou para a torcida com a mão espalmada. Cinco gols? Não, cinco vezes campeão brasileiro, ele explicou. A verdade, contudo, é que, naquela noite, marcado individualmente por PiazzaPelé não viu a cor da bola.
2° Tempo
O Cruzeiro voltou relaxado pensando em barganhar o jogo: tocaria a bola e o adversário se contentaria em evitar mais gols. Mas, ao invés de aceitar o fato consumado da derrota, o Santos foi à luta pensando em remontar o placar. Nos vestiários, seus jogadores ouviram poucas e boas do treinador Lula: “É preciso parar esta linha de qualquer forma, se não parar no grito tem que ser no tapa, na botina, não pode é continuar desta forma. Eles estão fazendo a nossa área de avenida”. Deu certo. Aos 6 e aos 10, Toninho Guerreiro marcou: 5 x 2. A torcida assustou-se. Pelé tinha fama de, quando provocado, superar-se e virar resultados tidos como definitivos. Mas Tostão, Dirceu e Piazza retomaram o controle do jogo. Tocando bola com rapidez, o Cruzeiro voltou a colocar o Santos na roda. E a pá de cal sobre o pentacampeão brasileiro foi atirada aos 27 minutos. Evaldo recebeu passe de Tostão, driblou Oberdan e chutou forte, Gilmar deu rebote. Dirceu apareceu do nada para tocar para as redes: 6 x 2. Estava de bom tamanho. Daí em diante, os times limitaram-se a exibir sua técnica refinada sob aplausos ininterruptos da torcida. Era preciso economizar energias para o jogo decisivo, uma semana depois, no Pacaembu.
2° Jogo - Em São Paulo
Chuva forte, campo enlameado, poças d’água por todos os lados. Mais experiente, o Santos tratou de lançar bolas longas sobre a área do Cruzeiro para Pelé e Toninho forçarem os erros de William e Procópio. Para não perder o meio de campo, Lula escalou Amauri no lugar de Dorval. Sua missão era ajudar Zito e Mengálvio a parar Tostão e Dirceu. E Piazza, que havia anulado o Rei no jogo de ida, sem poder recuar demais para não abrir brechas no meio de campo, ficou fora de jogo no começo do 1º tempo. Com amplo domínio do jogo, o Santos abriu o placar aos 23. Pelé driblou William e chutou no canto: 1 x 0. Aos 25, após receber passe de Pelé, Toninho invadiu a área e deslocou Raul: 2 x 0. Piazza recuou e voltou a colar em Pelé. O Cruzeiro respirou, começou a tocar a bola. O Santos arrefeceu um pouco seu poder ofensivo. Após descansar um pouco, voltou a atacar furiosamente nos últimos 5 minutos. Aos 40, Pelé passou por Piazza e lançou Toninho entre Procópio e William. Raul saiu do gol e defendeu nos pés do centroavante. Um minuto depois, Toninho acertou a trave. Aos 44, Pelé ficou cara-a-cara com Raul. O goleiro fez milagre. Terminou. Só 2 x 0.
Intervalo
Aírton Moreira, que na chegada a São Paulo, recebera apoio dos irmãos mais famosos, Aymoré e Zezé, estava perplexo. “Tá tão ruim que nem eu sei como consertar. Façam o que vocês acharem melhor”, recomendou aos jogadores. Para piorar, num gesto de provocação, Mendonça Falcão, presidente da Federação Paulista de Futebol e Athiê Jorge Cury, presidente do Santos, procuraram Felício Brandi para acertar data e local do terceiro jogo. Foram enxotados, aos berros, do vestiário. Felício aproveitou a visita inoportuna para mexer com os brios dos jogadores. Na volta, os craques conversavam, combinavam jogadas, animavam-se mutuamente. Estavam certos de que podiam virar o placar. Afinal, já haviam vencido duas vezes o time de Pelé naquele ano.
2° Tempo - A demolição do pentacampeão brasileiro
O Piazza voltou disposto a parar Pelé. E o Rei ficou no bolso do Capitão. Sem a companhia do melhor do mundo, Toninho virou presa fácil para os compadres William e Procópio. Dirceu e Tostão começaram a cair pelos lados do campo. Sem o fôlego dos garotos celestes, Zito e Mengálvio se perderam na marcação. Sob pressão, a defesa santista começou a falhar. Aos 12, Hilton serviu Evaldo que foi derrubado na área por Oberdan. Pênalti. Tostão bateu mal. Cláudio defendeu. A torcida santista se assanhou à toa. Apesar do gol perdido, o Cruzeiro continuava controlando o jogo. Aos 18, Lima derrubou Natal na lateral da área. Falta para cruzamento. Mas Tostão bateu direto. De curva: 1 x 2. A partir daí, o Cruzeiro esqueceu-se de qualquer cuidado defensivo e dedicou-se a atacar. Dirceu exibiu seu repertório de gingas e dribles. Aos 28, tirou Joel de sua frente com um drible de corpo e fuzilou Cláudio: 2 x 2. Bastava. Nocauteado em pé, o Santos pedia só um empurrãozinho para cair. Aos 44, caiu definitivamente. Do lado esquerdo, Tostão passou por Lima e Zé Carlos e cruzou para trás. Chegando na corrida, Natal apenas cumprimentou Cláudio: 3 x 2.
Fim de jogo.
Enlameado, Piazza levantou a Taça Brasil, o troféu mais importante da história do futebol mineiro.

Mineirão

O Mineirão é palco das grandes finais que um representante mineiro já conseguiu: Supercopa dos Campeões da Libertadores (1991 e 1992) Copa do Brasil(1993, 1996, 2000 e 2003), Libertadores da América (1997) e Campeonato Brasileiro (1966 e 2003).
Com a inauguração do Mineirão em 1965, o futebol mineiro rompe sua característica provinciana com a inclusão de Minas Gerais nas competições nacionais.
O primeiro clássico de comemoração entre Atlético e Cruzeiro no estádio Mineirão foi pela final do mineiro de 1965. Este foi o primeiro clássico disputado no Mineirão e o primeiro depois da pancadaria no Independência. O jogo foi tenso, deste o princípio, com muitas jogadas violentas. O Cruzeiro dominava a partida e vencia por 1 a 0, quando Décio Teixeira cometeu pênalti emWilson Almeida, que entrava na área para marcar o 2º gol, aos 34 minutos do segundo tempo. O Atlético-MG protestou alegando que a falta havia sido cometida sobre a risca da grande área, se esquecendo que a linha faz parte da mesma. Alguns jogadores do Atlético-MG agrediram o árbitro e entraram em atrito com policiais. Foram 30 minutos de paralisação e o árbitro relatou na súmula a expulsão de 09 jogadores. O Atlético abandonou o estádio antes do encerramento da partida. Assim, após o término, Tostão, ironicamente, lamentou que o jogo não tivesse sido reiniciado, pois seria o início de uma grande goleada. O Cruzeiro ficou com o título mineiro daquele ano, abrindo a Era Mineirão.[carece de fontes]
Nos primeiros anos do estádio, o time conquistou o pentacampeonato mineiro de 1965 a 1969 e o título da Taça Brasil de 1966 (quando o primeiro jogo das finais terminara em 6 x 2 numa final histórica contra o Santos de Pelé, cuja partida derradeira se deu em São Paulo com o placar de 3X2 de virada para o time azul)
Na primeira partida, no Mineirão, o Cruzeiro termina o primeiro tempo vencendo por inimagináveis 5 a 0. Os jogadores pareciam não acreditar que aquilo era verdade. No segundo tempo, o Santosesboçou uma reação fazendo dois gols, mas Dirceu Lopes marca mais um e a partida termina 6 a 2. No segundo jogo, no Pacaembu, em São Paulo, o Santos termina o primeiro tempo vencendo por 2 a 0. Todos acreditavam que a derrota humilhante do último jogo seria devolvida. A confiança era tanta que no intervalo da partida, dirigentes paulistas procuraram o presidente do Cruzeiro para marcar a terceira partida para o Maracanã. Isso foi como uma afronta aos cruzeirenses. O técnico Aírton Moreira utilizou a atitude prepotente dos paulistas como estímulo aos seus jogadores. Na volta para o segundo tempo, Tostão ainda perde um pênalti. Mas se redime ao marcar de falta aos 18 minutos. Dez minutos depois, Dirceu Lopes empata. Aos 44, Natal dá o golpe de misericórdia. A equipe de jovens garotos vence o melhor time do mundo, na época, e torna-se campeã da Taça Brasil.
A conquista foi de tamanha repercussão que, no ano seguinte, o Torneio Rio-São Paulo teve que abrigar clubes de Minas Gerais e Rio Grande do Sul, criando o Torneio Roberto Gomes Pedrosa, o "Robertão", embrião do atual Campeonato Brasileiro. Ainda em 1967, devido à Taça Libertadores da América, o Cruzeiro disputa sua primeira partida oficial no exterior, contra o Deportivo Galicia, da Venezuela, em Caracas, vencendo por 1 a 0.
Nesse período, surgem os primeiros grandes ídolos do clube: Tostão, Dirceu Lopes, Piazza e Raul Plassmann. Em 1966, Tostão foi o primeiro jogador de um clube mineiro a disputar uma Copa do Mundo. Em 1970, quatro jogadores conquistam o Tri pela Seleção: Tostão, Piazza, Fontana e Brito (ex-Vasco da Gama).
O título da Taça Brasil de 1966 rendeu ao Cruzeiro o reconhecimento de ser o primeiro clube mineiro a ganhar um campeonato brasileiro, já que em dezembro de 2010 a CBF - Confederação Brasileira de Futebol homologara a conquista para o clube como Campeão Brasileiro de futebol,e, juntando-se à conquista do campeonato de 2003, atualmente é bicampeão brasileiro, confirmando mais uma vez a hegemonia frente ao rival regional.
Nos Campeonatos Brasileiros, em 1974 foi vice pela primeira vez, perdendo em uma decisão muito confusa contra o Vasco da Gama, e em 1975 foi novamente vice após perder para oInternacional.
Em 1976, o Cruzeiro conquistou sua primeira Libertadores, sobre o River Plate da Argentina. Durante a campanha, acontece uma partida que é considerada como o melhor jogo da história do Mineirão, a vitória do Cruzeiro por 5 a 4 em cima dos então campeões brasileiros, o Internacional. Na primeira da final, no Mineirão, vitória por 4 a 1. Na partida seguinte, no Estádio Monumental de Nuñez, em Buenos Aires, derrota por 2 a 1.
O regulamento previa uma terceira partida em campo neutro. Esta foi realizada no Estádio Nacional de Santiago, no Chile, onde a Seleção Brasileira havia sido bicampeã do mundo em 1962. O Cruzeiro faz dois gols ainda no primeiro tempo. Mas com a ajuda da arbitragem e da tradicional catimba argentina, o River empata. Aos 44 minutos do segundo tempo, falta na entrada da área eNelinho, prepara-se para cobrar. Enquanto ele se vira para trás para correr e ganhar força no chute, Joãozinho é mais rápido e bate colocado no ângulo, sem chances para o goleiro argentino. O Cruzeiro faz 3 a 2 e é campeão da América.
Ainda em 1976, o clube é derrotado na Taça Intercontinental, pelo Bayern de Munique, da Alemanha, que contava com jogadores como Gerd MüllerFranz BeckenbauerKarl-Heinz RummeniegeSepp Mayer, que eram a base da então seleção campeã do mundo em 1974. Em 1977, o Cruzeiro chega novamente à final da Libertadores, mas dessa vez é derrotado nos pênaltis pelo Boca Juniors, da Argentina. O Cruzeiro foi derrotado por 1 x 0 em Buenos Aires, venceu pelo mesmo placar em Belo Horizonte e o terceiro jogo em Montevidéu terminou empatado em 0 x 0. Na disputa de pênaltis, o time argentino venceria por 5 x 4 e conquistaria aquele que seria seu primeiro de um total atual [até 2011] de seis conquistas na competição.
Nos anos 1970, para evitar o déficit financeiro causado pela disputa do Campeonato Mineiro, o clube partiu para amistosos no exterior em troca de cachês em dólar. O dinheiro foi suficiente para manter os craques e conquistar o tetracampeonato estadual de 1972 a 1975. Em 1977 chega ao décimo título mineiro na "Era Mineirão", em 13 disputados.

Vacas magras

Os esforços da década anterior não foram suficientes para evitar a crise financeira que acompanharia o clube nos anos 1980. O Cruzeiro amargou um período de maus resultados no Campeonato Brasileiro e a conquista de apenas dois estaduais, em 1984 e 1987. A nova redenção veio a partir das vendas de jogadores para o futebol estrangeiro e das cotas de transmissão de jogos, que passaram a ser pagas pelas emissoras de televisão, a partir da Copa União, em 1987.

Série de títulos nas décadas de 1990 e 2000

década de 1980 não foi muito positiva para o clube, conquistando apenas dois campeonatos estaduais (1984 e 1987), além de fracas campanhas no Campeonato Brasileiro.
No entanto, na década de 1990 o Cruzeiro iniciou uma impressionante sequência de 15 anos ganhando pelo menos um título por ano. Foram duas Supercopas da Libertadores (1991 e 1992), uma Recopa Sul-Americana (1998), quatro Copas do Brasil (199319962000 e 2003), uma Copa Ouro (1995), uma Copa Master da Supercopa (1995), duas Copas Sul-Minas (20012002), oitoCampeonatos Mineiros (1990, 1992, 1994, 1996, 1997, 1998, 2003, 2004) uma Copa Centro-Oeste (1999), duas Copa dos Campeões Mineiros (1991, 1999), um Supercampeonato Mineiro (2002), além da segunda Taça Libertadores da América (1997) e do Campeonato Brasileiro de 2003, o primeiro disputado por pontos corridos, em turno e returno. A sequência de títulos foi interrompida em 2005, mas no ano seguinte o clube já voltou a vencer o campeonato estadual, conquista essa que se repetiu em 2008 e 2009.
Nesse período a torcida cruzeirense ganhou mais alguns ídolos, entre eles CharlesBoiadeiroDouglasAdemirRenato GaúchoRoberto GaúchoRonaldoNonatoDidaRicardinhoMarcelo RamosFábio JúniorAlex AlvesCrisSorínFredAlex e Ramires, (além de ter contratado o penta campeão Rivaldo que só jogou metade do 1° semestre de 2004, sem grandes sucessos), mas mesmo assim foi campeão mineiro em 2004.
A maior façanha da última década, aconteceu em 2003, quando o Cruzeiro, sob o comando do respeitado técnico Vanderlei Luxemburgo, e comandado pelo craque Alex e seus companheiros, conquistou o inédito título no Brasil da "Tríplice Coroa", que significa a conquista do Campeonato estadual (Mineiro)Copa do Brasil e o Campeonato Brasileiro. Nesse ano, o time fez uma campanha nunca antes vista no Campeonato Brasileiro: marcou mais de cem gols e conquistou, com quatro rodadas de antecedência, a primeira edição de "pontos corridos" do Campeonato Brasileiro, cujo título cabe ao time que fizer mais pontos durante a competição.
O ano de 2004 foi decepcionante e ao mesmo tempo marcante pois nessa temporada o Cruzeiro alcançou um feito inédito no Brasil, que foi ganhar pelo menos um título por temporada durante 15 anos (1990 a 2004). Antes disto só haviam feito esse recorde times europeus como Real Madrid e Manchester United. Essa seqüência foi quebrada no ano de 2005 quando o Cruzeiro perdeu a final do Campeonato Mineiro pelo inacreditável Ipatinga. Depois disto de fato o Cruzeiro não teve grandes marcas conquistando só apenas três mineiros (2006, 2008 e 2009).
Sendo que esse Campeonato Mineiro de 2008 e 2009 foi marcante, porque o Cruzeiro duas vezes bateu seu maior rival Atlético Mineiro na final por impressionante 5x0. Na mesma temporada de 2009 o Cruzeiro chegou na final da Libertadores contra o Estudiantes, o mesmo adversário que tinha enfrentado na fase de grupos. Na primeira partida final, um empate em 0x0 que deixou o Cruzeiro muito próximo do tricampeonato, mas no jogo de volta no Mineirão com 64.800 pessoas, o Cruzeiro perderia para o Estudiantes depois de ter feito 1x0, ao final do jogo, 2x1 de virada para o Estudiantes e fim do sonho do tricampeonato e do sonho de ser campeão mundial, título que o clube havia disputado por duas vezes (ainda nos tempos da Copa Intercontinental ao conquistar a Libertadores, em 76 e 97) mas perdeu em ambas as ocasiões, em que enfrentou clubes alemães: em 1976 o Bayern de Munique e em 1997 para o Borussia Dortmund.

Décadas de 2010

Na temporada de 2010 o Cruzeiro foi regular terminou o Mineiro na 3° colocação, foi até ás quartas-de-final da libertadores e foi vice-campeão brasileiro. Mas neste mesmo ano o Cruzeiro foi reconhecido oficialmente pela CBF como bi-campeão brasileiro, por ter conquistado a Taça Brasil de Futebol de 1966.
Em 2011, o time celeste tem um começo de temporada impressionante, se destacando não só no cenário nacional como também internacional, tendo sido chamado pelo treinador uruguaioDiego Aguirre (que comandou o time do Peñarol nesta edição e foi vice-campeão do torneio) de "Barcelona das Américas", devido ao seu estilo de jogo que se parecia com o do clube catalão: qualidade no toque de bola, volume de jogo e principalmente, a formação que não tinha um centroavante fixo. Com esse estilo de jogar, o Cruzeiro fez sua estréia na Copa Libertadores da América contra o Estudiantes, time que desbancou o Cruzeiro na final da Libertadores de 2009, na Arena do Jacaré, e aplicou uma goleada de 5x0 no time argentino, com uma atuação praticamente impecável de todo o elenco, se vingando com estilo da perda do título de 2009 e colocando o Cruzeiro já como favorito à conquista do torneio. Na sequência da competição, o time derrotou o Guarani-PAR em casa por 4x0, empatou fora com o Deportes Tolima-COL por 0x0 (com o goleiro Fábio, ídolo da torcida celeste, defendendo um pênalti e evitando a derrota), construiu mais um resultado de expressão contra o Tolima em casa, por 6x1, derrotou o Guarani fora por 2x0 e surpreendeu no último jogo da fase de grupos, jogando contra o Estudiantes fora de casa, jogo que era temido que o Cruzeiro não conseguisse a vitória, mas o time surpreendeu a todos com um placar de 3x0, mais uma vez com uma ótima atuação da equipe, consolidando a supremacia da equipe celeste na 1ª fase e selando a classificação às oitavas-de-final como melhor 1º colocado da fase de grupos, com uma campanha arrasadora e que colocava o time como favorito absoluto à conquista do torneio.
Mesmo priorizando a Libertadores, o Cruzeiro conseguiu, ao mesmo tempo, manter o bom aproveitamento também no Campeonato Mineiro, terminando a 1ª fase da competição em 1º, com um ótimo aproveitamento e saldo de gols.
Na sequência da Libertadores, o Cruzeiro enfrenta o Once Caldas-COL, pior 2º colocado da fase de grupos, com a 1ª partida sendo disputada na Colômbia. Mesmo com as adversidades e desfalques, o Cruzeiro conseguiu a vitória de 2x1, sofrendo um gol no final do jogo. O resultado, apesar de não ter sido um placar elástico que deixasse o time e a torcida mais tranquila para o jogo de volta, já dava o Cruzeiro como praticamente classificado para as quartas-de-final da competição. Com a classificação do Santos para as quartas, que seria o adversário do Cruzeiro caso a equipe conseguisse avançar à tal fase da competição, o assunto deixou de ser o jogo de volta, que para muitos já era tido como ganho, e passou a ser a partida entre Cruzeiro x Santos, que era tida como uma das mais esperadas do ano, por serem considerados os dois melhores times da competição. Mas no dia do jogo de volta, o time que encantou a América foi surpreendido dentro de casa, e de uma forma que, até hoje, muitos ainda lamentam. A derrota para o Once Caldas por 2x0 dentro de casa, depois de uma exibição pífia da equipe dentro de campo, encerrou, de forma inesperada, a participação do Cruzeiro na competição.
Ainda sem se recuperar do baque da eliminação da Libertadores, o time entra em campo, 4 dias depois, para a disputa do jogo de ída da final do Campeonato Mineiro 2011, e ainda por cima contra o arquirrival Atlético. Visivelmente abatido pela eliminação, o time sofreu derrota por 2x1 para o rival, o que deixou alguns torcedores já entregando o ouro, apesar do time precisar apenas de uma vitória simples no jogo de volta, mas pelo que o time havia apresentado, que estaria longe de conseguir a vitória.
Passada uma semana, era o dia do jogo de volta, a decisão do título. E a equipe mostrou superação dentro de campo, vencendo o rival por 2x0 assim, conquistando, Campeonato Mineiro 2011, apagando um pouco a tristeza da eliminação e ganhando confiança para a disputa do Campeonato Brasileiro.

Torcida

A torcida do Cruzeiro também é conhecida como Nação Azul ou China Azul devido à sua imensidão e ao grande crescimento nas últimas décadas. Curiosamente, este apelido foi dado pelo escritor atleticano Roberto Drumond, que reconhecera insofismavelmente em um de seus artigos, o crescimento incessante e a previsão da hegemonia da torcida cruzeirense em BH, Minas Gerais e no Brasil. Tal previsão está sendo comprovada nos dias de hoje quando todas as pesquisas dos mais sérios institutos de pesquisas como Ibope, Datafolha e Vox Populi dentre outros, apontam para quase o dobro da torcida azul frente ao rival Atlético Mineiro.
O clube possui, aproximadamente, mais de 8 milhões de torcedores espalhados pelo país. No estado de Minas Gerais, é o clube mais popular, ou seja, o clube de maior torcida no estado (na Região Metropolitana de BH, e no interior).
Em 26 de março de 1931, o jornal Estado de Minas publicou resultado parcial de uma enquete (os votos eram depositados em urnas) que ajuda a compreender o porte das torcidas de Belo Horizonte naquela época. Computados mais de 800 votos, os resultados apontavam: Atlético, 46,2%; Cruzeiro (na época ainda denominado Palestra), 35,9%; e América, 10,8%.[8]
Na edição de 31 de dezembro de 1971, a revista Placar publicou pesquisa feita, em Belo Horizonte, pelo Instituto Gallup. O resultado já indicava uma tendência de inversão na ordem das maiores torcidas da cidade: Atlético, 43%; Cruzeiro, 42%; e América, 5%. Na faixa entre 10 e 17 anos, o Cruzeiro já liderava com 46% contra 44% do rival Atlético.[9]. Isso mostra a infidelidade da torcida do América, indignada pelo clube não ganhar nem campeonatos regionais e uma pequena parcela de falsos Atleticanos.
Em 10 de dezembro de 2004 em outra pesquisa de opinião, publicada pelo jornal Estado de Minas, a torcida do Cruzeiro também apareceu como a maior de Belo Horizonte, com 48% de preferência entre os belorizontinos. [10]
De acordo com o Ibope, em 1998, 26% dos mineiros torciam para o Cruzeiro, e 16% para o Atlético. Em 2004, 32,8% dos mineiros torciam para o Cruzeiro, e 16,9% para o Atlético.[11]
De acordo com uma pesquisa feita pela Datafolha em 2009, 31% dos Mineiros torcem para o Cruzeiro, e apenas 15% para o Atlético.[12] QUE LER MAIS? FONTE WIKIPEDIA.ORG